A ortopedia é a especialidade da medicina que trata as patologias do sistema músculo-esquelético. Este sistema complexo inclui ossos, articulações, ligamentos, tendões, músculos e nervos (sistema locomotor).
O médico ortopedista especializa-se em determinadas áreas anatómicas especificas (coluna, joelho, ombro, mão, etc) ou por patologias (traumatologia, medicina desportiva, ortopedia infantil, etc).
Conheça aqui as principais doenças dos ossos, dos ligamentos e dos músculos, os tratamentos em ortopedia (médicos ou cirúrgicos) e escolha o melhor ortopedista ou clínica ortopédica.
A geriatria é um ramo da medicina que se ocupa com a saúde dos idosos. Trata-se de uma especialidade que deve adquirir certo protagonismo no futuro. Um estudo publicado pela ONG HelpAge International revelou que cerca de 12,4% da população mundial têm mais de 60 anos de idade. Isso representa cerca de 900 milhões de indivíduos espalhados pelos quatro cantos do planeta.
O estudo também fez uma espécie de projeção para o futuro e concluiu que até 2030 o mundo será habitado por pouco mais de 1,4 bilhão de idosos e quase 2 bilhões em 2050. Teremos, em pouco mais de trinta anos, um mundo com mais idosos do que jovens, e ainda uma população de indivíduos com mais de 80 anos quatro vezes maior do que a atual.
Quando se trata da América Latina, o estudo aponta que, em 2025, pelo menos 10% dos idosos serão octogenários, graças aos avanços da medicina que, além de desenvolver métodos extremamente eficazes para o controle da natalidade, ainda ajudam a garantir vida longa para os indivíduos, graças a tratamentos mais sofisticados, cirurgias menos invasivas, além de outras técnicas utilizadas nos dias atuais.
Aqui já são mais de 27 milhões de indivíduos com mais de 60 anos (segundo o IBGE), e a previsão é de crescimento acentuado pelos próximos anos, podendo atingir a marca de 40 milhões em 2030, caso não ocorra algum fenômeno capaz de inibir esse crescimento.
O problema com estes números é que, quase 90% dos indivíduos com mais de 65 anos têm algum tipo doença crónica, como diabetes, hipertensão, mal de Alzheimer, problemas cardíacos etc.
Uma população mais envelhecida, além de resultar em menos mão de obra e mais despesas para a previdência social, significa mais gastos com tratamentos, medicamentos e internamentos, ou seja, uma solicitação bem maior do sistema de saúde de um país.
A síndrome de apneia obstrutiva do sono está muitas vezes associada às seguintes causas:
excesso de peso
genéticas (caraterísticas físicas como a configuração da face e do pescoço ou tendência para o excesso de peso que favorecem o bloqueio da via respiratória durante o sono)
idade (a prevalência desta síndrome aumenta com o normal envelhecimento)
aumento excessivo do perímetro do pescoço
algumas doenças hereditárias e congénitas (que possam provocar alterações anatómicas das vias aéreas superiores que levam a um bloqueio respiratório durante o sono como por exemplo Síndrome de Down)
consumo crónico de tabaco, álcool e alguns medicamentos, nomeadamente com efeito de relaxante muscular nas crianças, aumento do volume das amígdalas e adenoides
Quais são os sintomas desta síndrome? Os sintomas da síndrome de apneia obstrutiva do sono podem ser noturnos ou diurnos e mais frequentemente são:
ressonar
despertares súbitos com engasgos ou sensação de sufocação
despertares recorrentes
necessidade de urinar durante a noite
sono agitado
cefaleias matinais
sensação de sono não reparador
sonolência diurna excessiva
irritabilidade
falta de atenção, memória ou dificuldade de concentração
Quais são as principais complicações desta síndrome? Uma das complicações principais da síndrome da apneia obstrutiva do sono é o aumento do risco de ocorrência de acidentes laborais e de viação, como consequência da sonolência diurna excessiva.
Para além disso, esta síndrome está associada ao aparecimento ou desenvolvimento de problemas cardiovasculares como:
hipertensão arterial
diabetes mellitus
acidente vascular cerebral (AVC)
arritmias
insuficiência cardíaca
Quais são os principais grupos de risco que podem desenvolver esta síndrome? A síndrome de apneia obstrutiva do sono pode ocorrer em qualquer idade sendo mais comum em:
adultos com obesidade
crianças com hipertrofia das amígdalas e adenoides
Como é feito o diagnóstico da síndrome de apneia obstrutiva do sono? Habitualmente, a síndrome de apneia obstrutiva do sono é diagnosticada através de:
avaliação clínica em consulta
realização de uma polissonografia, exame que analisa o sono, nomeadamente a atividade elétrica cerebral, muscular, cardíaca, a respiração incluindo a oxigenação do sangue, a posição corporal e o ressonar
É possível prevenir esta síndrome? Para prevenir a síndrome de apneia obstrutiva do sono e ter um sono de qualidade é recomendado que sejam feitas alterações ao estilo de vida com os seguintes hábitos:
manter uma dieta saudável e equilibrada
praticar exercício físico regular
evitar o consumo de bebidas alcoólicas
evitar o consumo de bebidas estimulantes
não fumar
adotar medidas de higiene do sono como:
definir horários regulares para acordar e adormecer
dormir horas suficientes adequadas às suas próprias necessidades
dormir na posição lateral
não usar medicamentos para dormir, nomeadamente com efeito de relaxante muscular
Qual o tratamento da síndrome de apneia do sono? As principais formas de tratamento desta síndrome incluem:
adoção de boa higiene do sono
definir horários regulares para acordar e adormecer
dormir horas suficientes adequadas às suas próprias necessidades
dormir numa posição correta: muitas vezes a síndrome de apneia obstrutiva do sono surge ou agrava quando está deitado de costas e nessas situações recomenda-se dormir na posição lateral
não usar medicamentos para dormir com efeito de relaxante muscular
perda de peso, em caso de obesidade ou excesso de peso ventiloterapia durante o sono: descrita como “ventilação ” através de máscara nasal ou facial que se usa enquanto dorme
cirurgia em caso de indicação de remoção de tecidos (como por exemplo nas crianças a remoção das amígdalas) responsáveis pela obstrução da passagem do ar dispositivo de avanço mandibular que funciona avançando o maxilar inferior e aumentando por isso o espaço da via respiratória.
Fonte: Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM)
A hipertensão arterial (HTA) caracteriza-se por uma pressão sanguínea excessiva na parede das artérias, acima dos valores considerados normais, que ocorre de forma crónica.
Define-se hipertensão arterial quando a pressão máxima é maior ou igual a 140 mmHg (vulgo 14), ou a pressão mínima é maior ou igual a 90 mmHg (vulgo 9).
Na Europa estima-se que a hipertensão arterial afete cerca de 35-40% da população, e em Portugal estima-se que a prevalência de hipertensão arterial na população adulta seja de 42,6%. Dos doentes com hipertensão arterial, menos de metade estão medicados com fármacos anti hipertensores e só 11,2% estão controlados.